Depois da conquista da UEFA Youth League, os blues, desta feita com a equipa sub-18 (que, em relação à sub-19, tem apenas dois jogadores diferentes), ganharam a Taça de Inglaterra. Na grande final da prova, defrontaram-se os dois clubes, também a nível da formação, mais poderosos do futebol inglês: Chelsea e Manchester City.
No somatório dos dois encontros, os londrinos venceram por 5-2 (1-3 na primeira mão, 2-1 na segunda), com claro destaque para o extremo Tammy Abraham, que apontou três dos golos. Ao contrário do que havia acontecido na UEFA Youth League, esta final, ainda que controlada, deu luta aos aspirantes a pupilo de José Mourinho, já que pela frente se encontrava um poderoso conjunto do norte de Inglaterra. Uma nova demonstração da extrema qualidade do Chelsea nas camadas jovens.
Dos atletas que atuaram, destacam-se os seguintes:
-Angelino Tasende (Manchester City): lateral esquerdo de baixa estatura semelhante a Marcelo ou Roberto Carlos;
-Charlie Colkett (Chelsea): médio defensivo exemplar na organização e construção de jogo a partir de trás;
-Kean Bryan (Manchester City): trinco absolutamente impressionante na recuperação da bola, ainda que não tão bom em posse;
-Charly Musonda (Chelsea): toque de bola luxuoso, grande capacidade de drible e de pressão e boa leitura de jogo, embora a reduzida capacidade física possa diminuir as suas chances de chegar à primeira equipa;
-Jeremie Boga (Chelsea): capacidade de choque, aceleração fenomenal e enorme competência no um para um. Principal defeito: excessivo egoísmo;
-Brandon Barker (Manchester City): extremo esquerdo muito objetivo, inteligente e maduro;
-Tammy Abraham (Chelsea): extremo direito muito goleador, sempre com a baliza adversária na mira;
-Isaiah Brown (Chelsea): segundo mais novo de sempre na Premier League, provavelmente o maior talento em campo;
-Dominic Solanke (Chelsea): melhor marcador da curta história da UEFA Youth League e já jogador de primeira equipa. Ponta de lança nos planos de José Mourinho.