Jorge Rojas, extremo de 20 anos do Benfica. Fez toda a sua formação nos paraguaios do Cerro Porteño, acabando por se estrear pela equipa principal, em 2011, em jogo a contar para a Taça dos Libertadores. Começou a destacar-se no “Torneio Apertura 2012” e, com apenas dezanove anos, estreou-se pela seleção principal “albirroja”.
No início do presente ano civil, Rojas disputou o Campeonato Sul-Americano de Sub-20 e despertou o interesse do Benfica. Em março, foi dado como certo no clube da Luz, tendo a contratação sido consumada após o Campeonato do Mundo da mesma categoria, há algumas semanas atrás, por cerca de 1 250 000 euros. De resto, o paraguaio voltou a evidenciar-se na equipa, por exemplo, do também benfiquista Derlis Gonzalez ou Miguel Almirón, que chegou a ser apontado ás águias. Não será tarefa fácil chegar ao grupo orientado por Jorge Jesus e as suas hipóteses estão dependentes das vendas milionárias que o vice-campeão nacional poderá fazer de jogadores que ocupam a sua posição. Até lá, vai evoluindo na equipa B, às ordens de Hélder Cristovão.
É habitual vê-lo driblar desde a ala até ao centro do terreno. É um jogador muito rápido e com grande capacidade de explosão. Cruza e remata bem, demonstra boa cultura tática e tem “raça”, não dando qualquer lance como perdido. Poderão ser-lhe apontadas algumas semelhanças com Eduardo Salvio. Segundo Rui Malheiro, especialista em futebol internacional, Rojas é “menos cerebral e mais explosivo” do que o argentino. Contudo, é um jogador que, como se costuma dizer, ferve em pouca água e terá de corrigir ou, pelo menos, atenuar esse aspeto, em Portugal.