Segue-se um pequeno resumo daquilo que foi o Campeonato do Mundo do Brasil para cada uma das "Jovens Promessas" que o disputaram.
Para esta publicação, apenas foram considerados jogadores que contam já com um perfil na nossa página e que não ultrapassaram ainda a barreira dos 23 anos de idade.
-Abel Hernández: Estar na sombra de jogadores como Luis Suarez, Edinson Cavani ou Diego Forlán é um papel ingrato e, como tal, o jovem ponta de lança não teve tempo suficiente para ajudar o seu país.
-Adnan Januzaj: Esteve tapado por Mertens, Hazard, Mirallas e Chadli. Tem ainda muito por onde crescer e contará com maior protagonismo em 2018, na Rússia.
-Ahmed Musa: Um dos grandes destaques da Nigéria no Brasil. Apontou dois tentos à Argentina e espalhou o pânico na defesa albiceleste.
-Ante Rebić : Aos poucos a entrar na primeira equipa da Croácia, contou com alguns minutos na competição.
-Antoine Griezzmann: Conquistou um lugar no "onze" da seleção gaulesa e foi um dos jogadores em maior destaque. Será difícil, mas vários colossos europeus tentarão levá-lo da Real Sociedad.
-Bernard: Uma desilusão, tal como todos os seus colegas de equipa.
-Bruno Martins Indi: Jogador de enorme potencial, foi um dos mais utilizados por Van Gaal. Se não rumar ao FC Porto, deverá acompanhar o ex-selecionador holandês.
-Christian Atsu: Após uma excelente temporada ao serviço do Vitesse, assumiu um papel de destaque na equipa do Gana e esteve em bom plano.
-Diego Reyes: Não se conseguiu impor e apenas dispôs de minutos na derrota frente à Holanda, nos oitavos de final.
-Fabian Schär: Um pilar na boa participação helvética no torneio.
-Granit Xhaka: Apesar da titularidade nos encontros da seleção suíça, acabou por ficar um nível abaixo dos companheiros de meio-campo do Nápoles, Inler e Behrami.
-Georginio Wijnaldum: Um dos nomes em destaque na Laranja Mecânica. Com a qualidade das exibições, demonstrou que a Eredivisie já é pequena...
-James Rodríguez (na fotografia): Com a ausência de Falcao, assumiu o comando da Colômbia, levando os "cafeteros" aos quartos de final. Através de muitos golos, assistências e excelentes exibições, atraiu para si os holofotes do futebol mundial. Para a história fica a Bota de Ouro por si arrecadada. A Ligue 1 tornou-se pequena para tanto talento.
-Joel Campbell: A par de Bryan Ruiz, o nome em maior destaque na enorme surpresa que constituiu a Costa Rica. Ainda que tenha estado algo isolado na frente de ataque, foi uma ameaça constante para as defesas adversárias. Técnica, visão de jogo e qualidade de remate. Pronto para jogar no Arsenal.
-Jordan Ayew: Apenas foi lançado nas segundas partes e não teve, por isso, muito tempo para fazer a diferença.
-Jordy Clasie: Apesar dos poucos minutos de jogo, excelente imagem deixada pelo "João Moutinho" holandês.
-Juan Quintero: Pronto para explodir no Dragão. Estreou-se a marcar pela seleção principal frente à Costa do Marfim e teve alguns rasgos de talento nos momentos em que esteve em campo.
-Julian Draxler: Não dispôs de tempo suficiente para deixar a sua marca, o que originou algumas críticas ao selecionador alemão.
-Julian Green: Entrou para a segunda parte do prolongamento diante da Bélgica e mexeu completamente com o jogo. Marcou um golo de elevado quilate e continuou a demonstrar algum do seu talento.
-Kevin De Bruyne: Teve uma boa participação, mas deixou no ar a ideia de que poderia ter rendido mais junto a uma ala.
-Koke: Naturalmente, foi prejudicado pelo mau momento espanhol e pouco ou nada pôde fazer para o contrariar.
-Leroy Fer: Pouco utilizado, mas importante. Entrou na segunda parte e desfez o nulo na partida frente ao Chile.
-Luke Shaw: Apenas jogou quando Inglaterra já estava eliminada. Ainda assim, estar presente numa competição como esta ainda com idade de júnior é de louvar.
-Marco Verratti: Tendo apenas 21 anos, é já extremamente importante para a principal seleção italiana. Prandelli tirou-o frente à Costa Rica e a equipa ressentiu-se.
-Memphis Depay: Aproveitou ao máximo todos os minutos que lhe foram concedidos. Desequilibra como poucos. Potente, talentoso e inteligente. Um super-craque em potência.
-Oscar: Uma sombra daquilo que demonstra na Premier League. Abaixo das expectativas, assim como os seus companheiros.
-Paul Pogba: Parte integrante de um miolo francês bastante consistente, acabou por tremer um pouco no embate frente à Alemanha, que ditou o afastamento da seleção francesa. Ainda assim, leva para casa o troféu de melhor jogador jovem do Mundial.
-Raheem Sterling: Apesar de se ter notado que tem várias arestas por limar, apresenta de facto um potencial tremendo. Um dos jogadores-chave da futura seleção inglesa.
-Raphaël Varane: Boa participação do "miúdo" do Real Madrid. Titular indiscutível na equipa francesa, ajudou os gauleses a chegar aos quartos de final de uma competição em que demonstraram que serão um conjunto temível no futuro. De destacar o facto de ter sido candidato a melhor jovem do torneio.
-Romelu Lukaku: Começou como titular, mas os desempenhos abaixo do esperado obrigaram Wilmots a entregar a titularidade a Divock Origi. Mesmo assim, foi lançado para eliminar os Estados Unidos e cumpriu a tarefa.
-Ross Barkley: O futuro da seleção inglesa passa pela cidade de Liverpool e o médio do Everton ajudou a comprovar essa tese.
-Serge Aurier: Impressionou quem o viu. Cruzamentos fantásticos, desequilíbrios no último terço e muito pulmão. Na próxima temporada defenderá as cores de um dos grandes da Premier League.
-Sherdan Shaqiri: Um autêntico quebra-cabeças para todas as defesas adversárias! Capacidade técnica tremenda e muita velocidade. A saída do Bayern seria certamente uma decisão importante para a carreira deste autêntico poço de força.
-Stefan De Vrij: Presença indiscutível no "onze" holandês, será certamente um dos nomes da futura Laranja Mecânica de Guus Hiddink.
-Thibaut Courtois: Sempre concentrado e pronto para intervir, não teve certamente culpa na eliminação diante da Argentina de Leo Messi.
-Victor Moses: Foi de certa forma uma desilusão na equipa nigeriana, na qual se destacaram sobretudo Ahmed Musa e Emmenike.
-Vincent Aboubakar: Assumiu a titularidade depois da lesão de Samuel Eto'o, mas não conseguiu disfarçar a péssima prestação dos Camarões.
-William Carvalho: Apesar de ter sido suplente, demonstrou estar claramente num melhor momento de forma do que os médios de Portugal. Com uma simplicidade de processos única, conseguiu organizar facilmente o meio-campo português.