Miguel Pinto é certamente o português que melhor conhece Bilal Ould-Chikh, o extremo de 17 que o Benfica contratou ao Twente. Afinal de contas, o médio ofensivo, ligado ao clube holandês pela terceira temporada, foi colega de equipa de Bilal em 2013/14. Conheça um pouco melhor o talento que evoluirá em Lisboa.
Um exclusivo Jovens Promessas.
Não há dúvidas em
relação à tremenda qualidade de Bilal Ould-Chikh com bola no pé. Mas o que
poderá ditar o seu sucesso no Benfica é a questão psicológica. Considera que é
um jogador mentalmente forte e com capacidade para suportar a pressão? Alguma
vez notou vedetismo da sua parte?
Não sei, porque neste caso ele vai jogar para fora do seu
país-natal e é sempre difícil começar longe de nossa casa. Eu acho que esse vai
ser o primeiro desafio. Se ele se adaptar a Portugal, penso que a integração no
clube e no plantel vai também ser mais fácil. Quanto ao vedetismo, ele é um
jogador muito novo e, quando se é novo e ao mesmo tempo se tem reconhecimento
devido ao futebol, é usual que haja uma maneira diferente de estar. Mas ele
ainda tem muito para atingir e espero que nesta nova etapa seja humilde e jogue
bom futebol.
Como é Bilal nos
treinos? É trabalhador e lida bem com as críticas dos treinadores?
É um jogador exigente consigo
próprio, tem o seu feitio mas assimila tão bem um puxão de orelhas como um
aviso ou uma indicação do mister.
Em Portugal, o extremo tem sido comparado a Arjen Robben, mas também
pode jogar na ala direita. Onde pensa que rende mais?
Eu acho que, definitivamente,
rende muito mais na direita. É mais imprevisível.
O Miguel também jogou no Benfica. Bilal chegou a falar consigo para se
informar sobre o clube?
Não. Desde que saíram estas notícias que o ligavam ao
Benfica, ainda não tive a oportunidade de falar com ele, pois estive de férias
de final de época e ele também, e agora que regressei ele está no Campeonato
Europeu de Sub-19, na Grécia. Mas, claro, se ele precisar dou-lhe um ou dois
conselhos.
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